terça-feira, 24 de março de 2009

Refrigerantes à base de cola


O consumo frequente de refrigerantes à base de cola pode causar prejuízos para a saúde. Suas possíveis consequências já vêm sendo estudadas há anos. Embora a maioria dos resultados condene esta bebida, os autores ainda sugerem mais pesquisas a respeito.


O excesso de consumo de bebidas do tipo cola está relacionado à perda de massa óssea ou diminuição da densidade mineral óssea e aumento da calciúria (cálcio na urina). Tais refrigerantes contêm cafeína e ácido fosfórico (considerado um “ladrão de cálcio” pois, solúvel em água, sua parte aniônica pode se ligar aos cátions do cálcio presentes em qualquer lugar do corpo). A combinação das duas substâncias pode ser a grande causa destes efeitos, que são associados ao aumento de fraturas ósseas principalmente em mulheres, mesmo adolescentes fisicamente ativas.

Não se pode afirmar com certeza que isto é causado pelos componentes que a bebida tem, mas pelos nutrientes que ela não tem, necessários à saúde dos ossos. Cada vez mais esses refrigerantes estão substituindo o consumo de leite e outras fontes de cálcio, principalmente entre as crianças e adolescentes (faixa etária em que os ossos estão em formação).


Está havendo um aumento significativo do consumo de refrigerantes em geral e bebidas adoçadas. Em 10 anos, a ingestão aumentou 61% em adultos e mais que dobrou entre adolescentes e crianças. Evidências associam este fato ao aumento da obesidade infantil.



Além de contribuírem para a obesidade, os refrigerantes ainda podem aumentar o risco do desenvolvimento de diabetes tipo 2, por conter altas quantidades de açúcar. Aqueles à base de cola, que contém corante caramelo, possivelmente aumentam a resistência à insulina, que pode levar ao diabetes.



Esses refrigerantes diminuem significativamente a microdureza do esmalte dos dentes, prejudicando também a saúde bucal. Devido ao seu pH ácido, provocam uma desmineralização do esmalte dental. O consumo dessas bebidas, portanto, aumenta o risco do aparecimento de cáries.


Adaptado do site Nutritotal


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