sexta-feira, 13 de março de 2009

Porque a maioria das dietas não dão certo?


A obesidade é um problema que está crescendo a cada dia no mundo todo e em vários estratos sociais.


Mas em algumas pessoas, principalmente com as mulheres, ocorre a preocupação com o visual e com o bem-estar, e estas recorrem a inúmeros tipos de dietas: é dieta dos pontos, dieta da Lua, dieta da sopa, dieta da proteína, dieta de carboidratos, dieta para tudo quanto é gosto!


O problema é que, muitas vezes após submeter-se a tais dietas, a pessoa percebe que está igual ou até pior que antes!


O principal problema é que essas dietas geralmente buscam fazer efeito em um curto intervalo de tempo e pronto, após perceber que perdeu os tão sonhados cinco ou seis quilos, a pessoa volta para os seus velhos hábitos.


Mas pense bem: se foram os seus hábitos alimentares que levaram você a engordar aqueles cinco ou seis quilos, o que você acha que vai acontecer se você retornar a praticá-los? Exatamente, se engordou uma vez, por que pensar que não engordará de novo?


E este é o maior problema! As pessoas vêem dietas como sendo “remédios”, algo a se adotar quando está “com o problema” e tão logo pareça estar melhor, mais “em forma”, abandona-se a mesma. E não adianta imaginar que alguém vai seguir uma dessas dietas para o resto a vida, pois é praticamente impossível, uma vez que elas são bastante restritivas, buscando justamente conseguir aquela rápida perda de peso!


Qual a solução para isso então? Bem, a mudança de hábitos alimentares deve ser de forma gradativa e permanente, ou, como os profissionais da área preferem chamar, a reeducação alimentar.


Com a reeducação alimentar, você não sofre o corte de diversos tipos de alimentos como ocorre com as dietas - o processo é feito de fora gradativa a fim de que seu organismo vá se acostumando aos poucos, sem as loucuras que há em muitas dessas “dietas para perder peso”.


Além disso, a reeducação alimentar não busca somente “perder peso”. Ela possui um propósito mais amplo, que é garantir que a sua alimentação seja realmente saudável e adequada para as suas necessidades, criando bons hábitos alimentares que serão levados e seguidos pela vida toda.


Não é preciso transformar completamente seu cardápio e seus hábitos da noite para o dia. Isso é até desaconcelhável, pois se fizemos muitas mudanças de uma só vez nosso organismo tende a resistir a elas. Por isso o ideal é começar com uma coisa de cada vez.


Aí estão algumas dicas de coisas que você pode fazer para melhorar seus hábitos alimentares:

  • Mastigue mais vezes o alimento antes de engoli-lo - isso ajudará a matar a vontade, fará você comer menos e facilitará e muito o trabalho do seu estômago;
  • Introduza o hábito de começar suas refeições por saladas - são ricas em fibras e ajudam a saciar a fome;
  • Cuidado com vícios: comer em frente à TV, por exemplo, pode fazer exagerar na quantidade;
  • Reduza o consumo de frituras e alimentos do tipo fast-food;
  • Não ingira líquidos enquanto estiver almoçando ou jantando;
  • Reduza também o consumo de açúcares e gorduras;
  • Introduza em sua rotina atividades físicas que lhe dêem algum prazer, pois assim fica mais fácil tornar a praticá-las.
  • Não espere resultados rápidos, do tipo “em poucas semanas” ou mesmo “da noite para o dia - eles são muito enganosos.
Texto adaptado do Blog Nutrição em Foco

Obesos

Estudo revela que obesos sentem menos satisfação com alimentos

Ao saborear um delicioso milk-shake de chocolate, o cérebro responde de maneira diferente, dependendo da pessoa. E é essa diferença, cortesia dos genes receptores de dopamina, que pode ajudar a explicar por que alguns engordam e outros não. Segundo um estudo publicado na revista Science, o cérebro de indivíduos obesos responde a alimentos saborosos com menos intensidade do que o de pessoas mais magras. Isso indicaria que os obesos tendem a comer mais, aumentando a quantidade para compensar a menor resposta na satisfação ao ingerir o alimento.

Fonte: Sociedade Brasileira de Hipertensão (www.sbh.org.br)