sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Homens registram mais sobrepeso do que as mulheres, constata IBGE


Mais homens estão acima do peso que mulheres. É o que constata a Pesquisa de Orçamentos Familiares 2008-2009 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) que avaliou as medidas de 188 mil pessoas no país. Divulgada hoje, 27, a pesquisa mostra que 50,1% dos homens estão com excesso de peso, enquanto entre as mulheres o percentual é de 48%.

Fator de risco para a saúde, o problema tem aumentado entre os adultos desde a década de 1970, quando o índice de sobrepeso era de 18,5% para os homens e 28,7% para as mulheres. Isso também se reflete na obesidade. De acordo com o dados, um a cada quatro homens sofre de obesidade (12,5%) e uma a cada três mulheres (16,9%).

Tanto o excesso de peso quanto a obesidade foram constatados com maior frequência nas regiões Sul e Sudeste e nas mais elevadas faixas de renda. No caso dos homens, a prevalência de sobrepeso foi de 58,7% entre aqueles com ganhos entre dois e cinco salários mínimos e de 63,2% a partir de cinco salários. Entre as mulheres, a prevalência é nas classes intermediárias de renda.

"No caso dos homens, o excesso de peso e a obesidade mostram uma relação direta com a renda", destaca a pesquisadora do IBGE Marcia Quintslr. "Já com as mulheres, observamos que independentemente da classe de renda, os níveis de excesso de peso ficam bastante parecidos."

O excesso de peso é maior entre os homens entre 35 e 64 anos, sendo que tende a diminuir a partir dessa idade. Já entre as mulheres, o ganho foi notificado a partir dos 45 até os 74 anos.

CRIANÇAS

Entre as crianças de 5 a 9 anos, o percentual daquelas com excesso de peso é de 34,8%. Entre os jovens que estão na faixa dos 10 aos 19 anos, o percentual é de 20,5%. A maior prevalência em ambos os casos foi identificada nas regiões Sul e Sudeste, mas ocorre em todas as regiões do país. "É um fenômeno que se mostra crescente na população e aparece de forma generalizada nas faixas etárias, nas categorias diversas de rendimento e nas grandes regiões", reforça a pesquisadora do IBGE.

O documento indica que o problema reflete mudanças na alimentação e no hábito de praticar atividades físicas, já que o excesso de peso expressa um desequilíbrio no aproveitamento de calorias pelo corpo. "Pesquisas realizadas até 2002-2003 revelam a tendência crescente de substituição de alimentos tradicionais (arroz, feijão e hortaliças) por industrializados (refrigerantes, biscoitos, carne processada e comida pronta)", afirma o texto.

O documento do IBGE também lembra que o aproveitamento de energia está ligado à prática de exercícios físicos, que ainda não fazem parte do hábito dos brasileiros, em geral. A mais recente Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) mostra que uma a cada dez pessoas com 14 anos ou mais de idade fazem exercícios ou praticam algum tipo de esporte regularmente no país.


Fonte: Portal Gaz

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Beber água antes de refeição pode ajudar a perder peso, diz estudo



Pesquisadores americanos fizeram testes com pessoas entre 55 e 75 anos.



Uma pesquisa feita por cientistas dos Estados Unidos afirma que beber água antes das refeições ajuda as pessoas a perderem peso.



Cientistas do Estado americano da Virgínia afirmam que pessoas que estão em dieta podem perder cerca de 2kg a mais se elas beberem pelo menos dois ou três copos por dia antes das refeições.



A pesquisa foi apresentada em um congresso nacional da Sociedade Americana de Química, em Boston.



Todos os adultos que participaram da pesquisa tinham entre 55 e 75 anos de idade. A teoria dos cientistas foi testada em 48 adultos, divididos em dois grupos, ao longo de 12 semanas. Ambos os grupos seguiram dietas de baixa caloria, mas um deles bebeu água antes das refeições. Ao longo de 12 semanas, as pessoas que beberam água perderam cerca de 7kg, enquanto os demais perderam em média 5 kg.



Um estudo anterior já havia mostrado que pessoas que bebem até dois copos de água antes de cada refeição ingerem de 75 a 90 calorias a menos.



Calorias


Uma das autoras da pesquisa, Brenda Davy, da universidade Virginia Tech, acredita que o fato de se encher o estômago com um líquido sem calorias antes das refeições faz com que menos calorias sejam consumidas.



"As pessoas deveriam beber mais água e menos bebidas adocicadas e com muita caloria. É uma forma simples de se facilitar o controle do peso", afirma Davy.



Segundo a cientista, bebidas dietéticas e com adoçantes artificiais também podem ajudar as pessoas a reduzir o consumo de calorias, ajudando a perder peso.



No entanto, ela disse que bebidas com muito açúcar precisam ser evitadas. Uma lata de refrigerante comum contém, em média, 10 colheres de chá de açúcar.




Fonte: G1

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Diabetes tipo 3


Pacientes com diabetes tipo 3 (DM3), ou diabetes tipo 1 mais tipo 2, possuem características das duas doenças, ou seja, o paciente com DM3 tem dependência total da insulina e normalmente mantém um peso adequado durante a juventude.


Por apresentar uma carga genética favorável a resistência à insulina, associada a exposição aos fatores ambientais (sedentarismo e dieta rica em açúcares e gorduras), este paciente adquire características de um indivíduo com diabetes do tipo 2: obesidade (principalmente a central), hipertensão, dislipidemia e resistência à insulina exógena. Ou seja, é um paciente diabético tipo 1 com sintomas de síndrome metabólica, normalmente apresentada por portadores de diabetes tipo 2.


O tratamento torna-se mais difícil, pois o indivíduo depende totalmente da aplicação de insulina para reduzir seus níveis de glicemia, mas devido a resistência à insulina o hormônio acaba tendo que ser ofertado em doses mais altas, o que facilitaria o ganho de peso deste paciente.


Além do tratamento dietoterápico ser direcionado a indivíduos obesos e do incentivo à prática de atividades físicas, a utilização de medicamentos para pacientes diabéticos do tipo 2 (como a metformina) e/ou inibidores de apetite (como a sibutramina) pode ser feita empiricamente. Quando o peso corporal do indivíduo diminui, os controles metabólicos também melhoram.

Fonte: Nutritotal








segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Colesterol Alto também pode afetar crianças



Quando se fala em pessoas com colesterol alto, a imagem que vem à cabeça é a de adultos de meia idade, engravatados e estressados. Cada vez mais, entretanto, os médicos alertam para o fato de que o problema pode estar em pacientes com o perfil bem diferente: as crianças. E não só as mais gordinhas correm risco.

Alertas sobre o tema foram lançados recentemente pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que avisou que 43 milhões de crianças em idade pré-escolar sofrem de obesidade ou sobrepeso, condição que gera riscos à saúde durante a vida inteira. Segundo o Instituto do Coração (Incor), cerca de 10% das crianças brasileiras têm taxas de colesterol altas.

De acordo com a coordenadora dos cursos de nutrição do Complexo Educacional FMU (SP), Bernadete Azevedo, apesar de o sobrepeso ser indicativo de que algo pode estar errado, os pais devem estar atentos também a outros fatores.

"Níveis de colesterol alterados não provocam modificações físicas. Os pais devem procurar o pediatra do filho como forma de prevenção, quando eles próprios apresentam dislipidemias (níveis elevados ou anormais de lipídios ou lipoproteínas no sangue) ou antecedentes familiares para doenças cardiovasculares. Ou quando a criança tem hábitos alimentares inadequados e não pratica atividades físicas."

Especialista em nutrição na infância e adolescência, Bernadete lembra a importância de os pequenos consumirem frutas e vegetais diariamente. "Fast food e salgadinhos são fontes de colesterol. A ação antioxidante de frutas e vegetais reduz a oxidação de alimentos gordurosos, além da ação das fibras, que 'arrastam' parte da gordura para as fezes e com isso, previnem o aumento do colesterol",explica .

Mãe de Julia, 5 anos, e de Laura, 1, Daniela Neves faz questão de manter alimentação 'colorida' no prato das filhas. "Meu marido já apresentou alterações no colesterol. Por isso, procuro sempre balancear as refeições delas, incluindo frutas e vegetais", conta.

"Basicamente, deve-se diminuir o consumo de gorduras saturadas, que são encontradas em alimentos de origem animal, industrializados e embutidos, como presuntos, salsichas, linguiças, etc", diz Bernadete Azevedo, lembrando que também é importante estabelecer horários para as refeições.

Problemas cardíacos: o grande perigo

O colesterol é uma molécula similar à gordura, que age na composição da membrana que envolve as células, essencial para a fabricação de hormônios e na composição da vitamina D, necessária para os ossos e para o crescimento. Obtido nos alimentos de origem animal ou produzido pelo fígado, ele circula por todo o corpo, mas não é solúvel no sangue.

Problemas podem ocorrer, especialmente quando se ingere alimentos com colesterol em demasia, como carnes gordas e ovos. O excesso se deposita nas artérias, formando placas que podem endurecê-las e entupi-las, o que pode gerar problemas cardiovasculares.

Fonte: CRN2