quinta-feira, 30 de abril de 2009

Dieta Anticâncer

Os alimentos descritos aqui não são milagrosos. Mas tem ação anticancerígena, e entre as pessoas habituadas a devorar vegetais os casos de câncer são mais raros.

Abaixo, os tipos de câncer e os alimentos que podem preveni-los:

-Câncer de próstata: a abóbora e a cenoura são famosas pela concentração de betac
aroteno. Essa substância protege contra a ação dos radicais livres. Ajuda a restaurar o DNA de células danificadas por agentes químicos, físicos ou biológicos. Quando o dano no material genético de nossas células acontece, abre-se o caminho para a reprodução desenfreada de exemplares defeituosos, o que caracteriza o câncer. O betacaroteno possivelmente age positivamente contra muitos tipos de tumor, mas alguns trabalhos apontam maiores benefícios para a próstata. O tomate, o feijão, a lentilha, a ervilha, as uvas vermelhas, as amoras e a soja também reforçam as defesas dos homens contra esse câncer.

- Câncer colorretal: Consumindo verduras crucíferas, como a couve-manteiga, couve-flor, repolho e brócolis, é possível reduzir um câncer colorretal já existente. O componente responsável seria o sulforafane. Pesquisa aponta redução de 40% no risco da doença entre aqueles que não deixavam faltar no prato, uma vez ao dia, pelo menos uma dessas crucíferas. O sulforafane parece ter seu efeito potencializado quando se aumenta o teor de fibras no cardápio, quando comemos outras folhas, como rúcula e espinafre, e comemos uma laranja como sobremesa.

- Câncer de mama: as fibras, presentes na melancia, são poderosas contra este tumor. Uma das explicações é que elas passam mais lentamente pelo aparelho digestório, aumentando a saciedade e diminuindo a vontade de ingerir açúcares e gorduras, diminuindo o risco de excesso de peso. O excesso de peso tem ligação com o aparecimento da doença nas glândulas mamárias, sobretudo em mulheres que já passaram pela menopausa. Quando há muita gordura, o corpo possui matéria-prima à vontade para fabricar hormônios que alimentam o tumor. O consumo regular de licopeno, que colore os vegetais de vermelho, como a melancia, está associado à baixa incidência deste câncer. Os polifenóis estão ligados a proteção das mamas, por isso as mulheres devem consumir toda semana suas fontes - uvas vermelhas, cereja, amora, morango, vinho tinto... As isoflavonas, presentes na soja também atuam pra valer contra esse tumor.

-Câncer de colo uterino: O licopeno do tomate e as vitaminas A e E oferece proteção contra este tumor. Verificou-se que as mulheres que estavam doentes tinham níveis mais baixos desta substância no sangue. As mulheres que moram na região Mediterrânea apresentam menos casos da doença, pois consomem mais vegetais e mais peixes.


- Câncer de estômago: o iogurte possui bactérias que, dentro do sistema digestivo, combatem
micro-organismos nocivos, causadores de lesões capazes de alterar a mucosa e favorecer muitas encrencas, entre elas os tumores. A Lactobacillus acidophilus e a Bifidobacterium lactis, reduzem o risco do câncer gástrico. Essas duas bactérias conseguem manter controlado o Helicobacter pylori, micróbio envolvido com o aparecimento de úlceras que podem gerar um câncer. Para manter as células imunológicas do estômago em ordem, vale saborear cenoura, manga, mamão, laranja, limão, germe de trigo, alho e cebola.



- Câncer de pulmão: o alfatocoferol (forma natural da vitamina E) presente no abacate, inibe o crescimento de tumores nesse órgão. Também vale caprichar nas fontes de betacaroteno, vitaminas C e E e selênio. Esses nutrientes reunidos protegem os pulmões, e eso presentes no chá verde, peixes, maçã, laranja, brócolis, goiaba, tomate e castanha-do-pará.

Agora, saiba quais alimentos devem ser evitados, pois aumentam as chances de câncer:

-Bebida alcoólica: o álcool está associado ao câncer de boca, esôfago, fígado, reto e possivelmente ao de mama. No aparelho digestivo, a agressão se dá por meio do contato direto com as mucosas. O excesso de bebida alcoólica danifica o DNA, aumentando as chances de surgirem células malignas.


- Sal em excesso: ele faz o organismo reter mais água do que deveria, contribuindo para o aumento da pressão arterial. E ainda irrita a mucosa do aparelho digestivo, provocando lesões capazes de evoluir para um câncer. Além de retirar o saleiro da mesa, deve-se cuidar com os alimentos industrializados, como molhos, condimentos, macarrões instantâneos e comida pronta em geral.


- Embutidos: salsicha, salame, presunto e mortadela. São produzidos com carne vermelha geralmente muito gorda, e levam na fórmula aditivos químicos chamados nitratos, que, no estômago, podem se transformar em nitritos. Estes se convertem em nitrosaminas, agentes cancerígenos, perigosos sobretudo para o estômago e esôfago. Até as carnes brancas perdem suas propriedades nutricionais quando transformadas em embutidos.

-Carnes vermelhas: elas deveriam ser limitadas a duas porções semanais, e nos outros dias deveriam ser consumidos peixes e aves. O problema é a gordura saturada, ingrediente cancerígeno. Sua ingestão excessiva é associada ao aparecimento de câncer colorretal. Quando a carne é esturricada na grelha ou na frigideira, o risco aumenta. Ocorre uma reação química que libera substâncias cancerígenas bem naquela casquinha escura e crocante.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Mãe alimenta trigêmeos de oito meses com fast food


Leanne Salt, 24 anos - e 190,5kg - admitiu que a "dieta" de seus bebês trigêmeos, de oito meses, inclui fast food (lanches do McDonald's, batata e peixe fritos). A inglesa diz que não tem tempo para preparar refeições adequadas para os filhos ou fazer o trabalho de casa.


- Eles tinham seis meses quando comeram no McDonald’s pela primeira vez. Eles comeram nuggets, batatas e adoraram - conta mulher.


Segundo o Ministério da Saúde, até essa idade (os seis meses) a criança pode deixar de tomar somente leite materno, para consumir também alimentos complementares, como frutas, legumes, tubérculos e carne. Os bebês de Leanne consomem em média 1.250 calorias por dia, ou quase o dobro do recomendado para sua idade. Ainda assim, estão dentro do peso considerado ideal para sua idade.


- As crianças estão sempre com fome. Às vezes é mais fácil dar comida pronta para eles - explica a mamãe, conforme o G1.


A mãe já fez história ao se tornar a progenitora mais pesada de trigêmeos. No final da gravidez, ela estava com 254kg. Por conta do peso da mãe, foi necessária uma equipe com 68 pessoas e despesas de 200 mil libras (cerca de R$ 650 mil) pagas pelo Serviço Nacional de Saúde para realizar o parto – o valor incluiu uma mesa especial para a mulher ficar durante a cesárea.


Os bebês - Deanna, Daisy e Finlee - nasceram prematuros. Atualmente, Leanne mora em Coventry e recebe benefícios do governo (227 libras, ou cerca de R$ 740 por semana).


- Meus bebês são saudáveis - garante.


Geralmente, os bebês tomam uma mamadeira de leite às 5h30min e outra às 8h, quando também comem um bolinho com manteiga de café da manhã. O cardápio do almoço é torrada com ovo, purê de batata pronto com espaguete ou papinha de bebê, seguido por um pacote de salgadinho de queijo no início da tarde. Por volta das 16h, as crianças comem lasanha ou torta de microondas e tomam uma mamadeira de leite antes de dormir.


Só tenho uma coisa a dizer com isso: "Coitadas destas crianças!!!"

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Anvisa faz alerta sobre alimentos contaminados


A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) divulgou no dia 15 de abril, um alerta sobre a contaminação de agrotóxicos nos alimentos vendidos nos supermercados. Por meio de um estudo, foram avaliadas 17 culturas entre frutas, verduras e legumes. Das 1.173 amostras coletadas, 15,29% estavam irregulares quanto aos resíduos de agrotóxicos.

O Ministro da Saúde, José Gomes Temporão, aproveitou sua participação no lançamento da sétima edição do Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (PARA) para destacar o alerta dado pelo governo, profissionais de saúde pública e entidades médicas para a sociedade sobre a necessidade de mudança do padrão alimentar. Segundo Temporão, comer menos gordura e aumentar a quantidade de frutas, legumes e verduras são importantes desde que os alimentos sejam seguros para o consumo.


Ingredientes proibidos

Os resultados insatisfatórios referem-se tanto à quantidade de resíduos, que excedem os limites máximos estabelecidos em legislação, ou à presença de agrotóxicos não autorizados para aquele alimento.

Entre 2002 e 2006, foram proibidos os ingredientes ativos benomil, heptacloro, monocrotofós, lindano e pentaclorofenol. Outros, como captana, folpete, carbendazim, clorpirifós e metamidofós, tiveram restrição de uso.

Durante o ano de 2008, o trabalho de reavaliação de agrotóxicos utilizados no país foi marcado por longa batalha judicial. Foi necessário derrubar liminares favoráveis às empresas, que impediam a avaliação de seus produtos. Só assim a Anvisa pode dar continuidade ao seu trabalho.


Os campeões de irregularidades

O pimentão foi o alimento que apresentou o maior índice de irregularidades, presentes em 64% das amostras analisadas. Depois dele vêm morango, cenoura e uva, com índices de irregularidades superiores a 30%.

A boa notícia trazida pelo estudo foi que as irregularidades encontradas foram menores que aquelas verificadas no estudo anterior. O tomate, por exemplo, baixou de 44,72% para 18,27%, entre 2007 e 2008, enquanto que a batata caiu de 22% para 2%, no mesmo período. A banana foi de 6,53% para 1,03%.

Outros itens como arroz, feijão, manga, batata, banana, cebola e maçã, não tiveram irregularidades em mais de 4,5% da mostra.


Prevenção

Para prevenir a ingestão excessiva de agrotóxicos, deve-se lavar muito bem, em água limpa e corrente, frutas, verduras e legumes, e deixá-los de molho em uma solução de hipoclorito de sódio. A lavagem deve então ser repetida.

Outra dica é dar preferência a produtos de época, que geralmente contêm menos resíduos de agrotóxicos, assim como os certificados, tais como orgânicos e com indicação de origem, que são alternativas mais seguras.


Outros resultados

Confira a tabela de índices encontrados em cada um dos grupos de alimentos avaliados, bem como o comparativo entre as análises feitas desde 2002. No caso do abacaxi, arroz, cebola, feijão, manga, pimentão, repolho e uva, não houve avaliação nos anos anteriores.

Os resultados referem-se aos estados do Acre, Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Pará, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins.


Fonte: Agência Saúde

Fonte da notícia: Nutritotal