quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

11 alimentos que derrubam o colesterol

1 - AVEIA: o mérito é da betaglucana, um tipo de fibra que inibe a síntese do colesterol. A recomendação diária de fibras varia entre 20 e 35 gramas, sendo de 5 a 10 gramas solúveis. Um pote de aveia pela manhã oferece de 1 a 2 gramas desse tipo de fibra.

2 - SOJA: seus grãos e derivados carregam uma proteína que auxilia a excreção de ácidos biliares no intestino - uma boa, porque eles são ricos em colesterol. Além disso, o consumo desse alimento reduz a oxidação do LDL, o colesterol maléfico. A ingestão diária deve ser de 25 gramas.

3 - FITOESTERÓIS: você encontra margarinas, iogurtes e leites enriquecidos com a molécula vegetal que, aliás, também está presente na soja. Sua grande vantagem é diminuir a absorção do colesterol ingerido. Coma duas porções desses produtos por dia.

4 - CEVADA: a exemplo da aveia, o que sobressai aqui são as fibras. Elas marcam presença em todos os grãos integrais, como o farelo de trigo, a semente de linhaça e o gergelim. Essa turma ainda fornece vitaminas e minerais importantes, principalmente vitamina B e selênio.

5 - PEIXES GORDOS: neste grupo entram o salmão, a sardinha, o arenque, a cavala e o atum. Entre seus ingredientes está o ômega-3, que ajuda o coração de duas maneiras: substitui as gorduras saturadas e aplaca os efeitos do mau colesterol. Lembre-se de incluir esses pescados no cardápio duas ou três vezes na semana.

6 - FEIJÃO: pesquisas mostram que é possível reduzir em até 10% os níveis de LDL comendo a leguminosa diariamente. Quem se arrisca a chutar o motivo? De novo, as fibras. Sem falar que o feijão é um ótima fonte de proteínas e aumenta a sensação de saciedade.

7 - OLEAGINOSAS: castanhas, nozes e amêndoas estão cheias de gorduras monoinsaturadas. Muitos estudos apontam que, além de reduzir as moléculas gordurosas nocivas, esse tipo de gordura é capaz de elevar o HDL, a versão benéfica do colesterol. Outra boa fonte é o azeite de oliva.

8 - BERINJELA E QUIABO: se você é daqueles que torcem o nariz para essa dupla, é hora de repensar suas preferências. Ambos os vegetais possuem baixíssimo valor calórico e substâncias antioxidantes. De quebra, são boas fontes de fibras solúveis.

9 - ÓLEOS VEGETAIS: de soja, milho ou girassol, eles guardam bastante ômega-6 uma gordura poli-insaturada famosa por reduzir os níveis de colesterol. Duas colheres de sopa de um desses óleos ao dia são suficientes para controlar a produção de LDL.

10 - MAÇÃ, MORANGO E FRUTAS CÍTRICAS: essas frutas são ricas em pectina, outro tipo de fibra solúvel que contribui para a eliminação do colesterol. Elas também estão repletas de vitaminas e antioxidantes, verdadeiros protetores das células.

11 - SUPLEMENTOS DE FIBRA: no Brasil, esses produtos são mais recomendados para quem tem o intestino preguiçoso. Mas, nos Estados Unidos, eles já são usados para deixar as artérias mais relaxadas. Aqui, os especialistas concordam que é preferível adotar uma alimentação equilibrada antes de recorrer aos suplementos.

Fonte: Revista Saúde (dezembro de 2009)

Contaminação cruzada


Há algumas semanas, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) fez um alerta sobre o risco de contaminação cruzada de alimentos, que acontece quando o mesmo objeto – utensílios e equipamentos – é utilizado em alimentos crus e, em seguida, nos cozidos, ou até mesmo pela manipulação. De acordo com dr. Wilson Roberto Catapani, professor titular da disciplina de gastroenterologia da Faculdade de Medicina do ABC, o risco não é apenas atual, mas recorrente e está presente em qualquer lugar.


“O importante é ter sempre cuidado na manipulação de alimentos crus. Para eliminação das bactérias, é preciso submetê-los ao cozimento em temperaturas acima de 70ºC, além de lavar todos os alimentos muito bem. O grande potencial de contaminação está nos frutos do mar e no ovo cru, assim como seus derivados, por exemplo, a maionese”, explica dr. Wilson.


Estes alimentos citados pelo médico gastroenterologista são responsáveis por 34,5% dos episódios de doenças originadas de alimentos no Brasil, segundo o Ministério da Saúde. Um desses males, a intoxicação alimentar, se manifesta de formas diferentes, conforme o estado de saúde do paciente. Se o indivíduo possui alguma doença de base ou não, e a faixa etária são algumas das variáveis. Nos casos dos mais debilitados e com idade avançada, o quadro se agrava significativamente, com risco de óbito.


O processo de contaminação ocorre pela transferência de microrganismos, presentes em carnes cruas e vegetais não lavados, para os alimentos cozidos. Em 2009, a Anvisa determinou que o rótulo dos ovos deve conter declarações como “O consumo deste alimento cru ou mal cozido pode causar danos à saúde” e “Manter os ovos preferencialmente refrigerados”. Carnes e miúdos de aves têm informações semelhantes em sua rotulagem.


Como evitar contaminação cruzada

- Separar carnes e peixes crus de outros alimentos

- Manipular alimentos crus e cozidos utilizando equipamentos e utensílios, como facas ou tábuas de corte, independentes

- Guardar os alimentos em embalagens ou recipientes fechados para evitar o contato entre crus e cozidos

- Lavar bem os utensílios e as mãos após a manipulação de alimentos crus

- Guardar na geladeira os alimentos cozidos, mesmo que ainda estejam quentes.

Fonte: Nutritotal