terça-feira, 14 de abril de 2009

Intolerância a lactose


A importância do leite em nosso dia-a-dia

O leite é extremamente importante na alimentação. Especialmente em crianças, pois ele irá fornecer o cálcio que atuará na formação dos dentes e ossos além de evitar o raquitismo. Porém, quando crianças ou adultos apresentam a intolerância a lactose é necessário introduzir novos hábitos alimentares para que não se exclua o cálcio da dieta.


Mas, o que é a intolerância a lactose?

Intolerância a lactose é a incapacidade de digerir de forma adequada a lactose presente nos alimentos, resultado da deficiência ou ausência da enzima lactase, presente geralmente no intestino.

Para digerir a lactose, o açúcar presente no leite e em seus derivados, é necessário a presença e o bom funcionamento da dessa enzima no organismo, sendo assim, a intolerância a lactose é caracterizada pela falta ou problema no funcionamento da mesma.


A manifestação da deficiência

A deficiência pode se manifestar de três formas :

  • Deficiência congênita da enzima - Neste caso, desde o nascimento a criança apresenta a ausência da lactase. Esse tipo de deficiência é rara, sendo que a criança logo a manifesta já que o leite, primeiro alimento fornecido ao bebê, contém lactose;
  • Diminuição enzimática secundária a doenças intestinais - Ocorre em crianças que durante o primeiro ano de vida apresentam diarréias constantes, cujo quadro pode provocar danos nas células intestinais e consequentemente nas que produzem a lactase, sendo assim, faz-se necessário a reposição das células que foram lesadas, tornando essa deficiência passageira;
  • Deficiência primária ou ontogenética - Com o passar da idade, a produção da enzima lactase por um processo natural é reduzida, essa deficiência afeta boa parte da população e é a mais comum entre elas.

Sintomas da intolerância à lactose

A manifestação das reações referentes à deficiência de lactase depende da quantidade de leite ingerida. Algumas pessoas toleram uma maior quantidade de leite ou de outros produtos lácteos, em relação a outras. Os sintomas poderão aparecer minutos ou horas após a ingestão de leite ou seus derivados, a velocidade do aparecimento desses sintomas depende do peristaltismo intestinal. Dentre os principais sintomas ou consequências perceptíveis, podemos destacar:

  • Diarréia abundante
  • Desconfortos e dores abdominais
  • Náuseas e vômitos
  • Gases
  • Cólicas


Como se cuidar

A dieta de um indivíduo que apresente essa deficiência deve ser restrita de bolos, biscoitos, chocolates, leite de gado, sorvetes, queijos e tantas outras preparações que incluam o leite de vaca em sua constituição. Manter-se restrito das tentações alimentares como estas, é considerado para muitos um sacrifício, sendo assim, a indústria alimentícia já disponibiliza produtos como estes para os portadores da intolerância a lactose.


Diferença entre a intolerância a lactose e alergia ao leite

A alergia ao leite trata-se de reações alérgicas às proteínas do leite de vaca, ao contrário da intolerância a lactose que é uma limitação do organismo em digerir a lactose, que é o açúcar do leite.

No caso de o indivíduo apresentar intolerância a lactose ou alergia ao leite, é importante que o mesmo busque outras fontes de cálcio já que a maioria são produtos lácteos. A recomendação nutricional são três porções diárias de alimentos ricos em cálcio, logo é importante mantê-lo na nossa dieta. Os queijos e leite são alimentos que possuem grandes quantidades desse mineral na sua constituição, no entanto, existe outros como peixes, espinafre, couve- manteiga, amêndoa, etc.

Fonte: Blog Nutrição em Foco

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Coração jovem também precisa de atenção!!!


Muitos pensam que os cuidados com o coração só são necessários a partir de uma certa idade. Mas, o raciocínio está errado. O mesmo vale para aqueles que acham que as alterações de pressão só aparecem após passarmos pela casa dos 40, 50 anos. As mudanças de hábitos ao longo das décadas - em especial a alimentação carregada no sal - acabou gerando uma mudança no público atingido por esses distúrbios. "Cada vez mais são maiores os riscos de envolver os jovens. As doenças têm surgido precocemente e hoje não é raro encontrarmos adolescentes sofrendo de pressão alta", lembra o cardiologista Carlos Henrique Petterson. "Deixou de ser uma doença da meia-idade".

A baixa quantidade de frutas e verduras consumida pela maioria dos jovens também está relacionada ao crescimento nos casos de doenças ligadas ao coração nesta faixa etária. Outro problema é o sedentarismo ou a pouca prática de atividades físicas. "Os exercícios previnem hipertensão e outra dúzia de doenças", pontua Petterson. "Esse distúrbio não traz sintomas, geralmente é descoberto por acaso, quando a pressão é medida devido a um sintoma que não é causado por ele", explica.

Segundo a Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH), o país registrou um aumento relevante nos casos da doença envolvendo jovens. Pesquisas da entidade revelam que 30% dos brasileiros são atingidos pelo distúrbio, sendo que 3% estão nesta faixa etária. "É uma doença perigosa por ser silenciosa, sem sintomas e ter graves consequências", alerta Carlos. A pressão está relacionada a grande parte dos casos de infarte e derrame, que hoje são as principais causas de morte entre homens e mulheres com mais de 50 anos. "É importante que os jovens também cuidem do coração porque a maioria das doenças ligadas ao órgão não tem cura, mas podem ser prevenidas. E a prevenção funciona melhor quando começa cedo."

Pressão normal: até 135/85mmHg ("13,5 por 8,5"), medindo em casa ou até 140/90mmHg ("14 por 9") medindo no médico. Perigos da hipertensão: Causa 40% das mortes por "derrame"; 25% das mortes por "infarto"; aumenta o risco de insuficiência renal; aumenta o risco de morte súbita; aumenta o risco de aneurismas; aumenta o risco de insuficiência cardíaca.


Fonte: Viver Bem (Gazeta do Sul) 13 de abril de 2009