sexta-feira, 22 de maio de 2009

Quercetina

A quercetina é um composto do grupo dos flavonoides, com conhecida característica de potente atividade antioxidante, isto é, anula os radicais livres, moléculas que prejudicam as células.

O organismo absorve pouca quantidade de quercetina, mas pequenas porções já são suficientes para produzir um efeito muito benéfico.

Ela ainda ajuda a preservar o cérebro e o coração, além de manter o sistema imunológico a postos. Sem falar que blinda o organismo contra o câncer. Tem um papel decisivo na prevenção de doenças, em especial as neurodegenerativas.

A maçã possui quercetina aos montes, porém a maior concentração está na casca. A quercetina pode ajudar o corpo a se proteger de bactérias oportunistas, como a Staphylococcus aureus, que é a vilã de alguns problemas respiratórios.

Alguns cientistas acabaram de usar um extrato do nutriente para aumentar a resposta imune de células infectadas por vírus, como o da herpes. Alergias e inflamações aumentam a lista de problemas que essa substância é capaz de afastar. Quem sofre de asma e bronquite pode respirar mais aliviado com o auxílio da quercetina.

Ela aumenta a atividade de enzimas envolvidas na quebra de gordura, o que resulta em menos
gordura circulando nas artérias. E artérias saudáveis são um escudo contra problemas cardiovasculares, como infartos e derrames.

Esse polifenol freia os danos causados pelo acúmulo da proteína beta-amiloide, que leva a doenças como o Alzheimer.

Com propriedade anticarcinogênica, protege o DNA e impede a mutação das células, o que a torna uma aliada contra tumores. A quercetina se revelou mais potente que a vitamina C contra a formação de células cancerosas.

Ainda não existe uma dose precisa de ingestão diária. Estima-se que uma dieta equilibrada inclua de 25 a 50 miligramas da substância. Mas é difícil fazer um cálculo exato, pois alguns fatores influenciam na concentração dessa substância nos alimentos, como as condições climáticas e sazonais.

E também se sabe que em excesso, a quercetina se torna pró-oxidante, ou seja, em vez de eliminar os radicais livres, acaba auxiliando a entrada e formação deles nas células. Mas para ter excesso na alimentação seria necessária uma quantidade grande, mas grande mesmo.

Uma alimentação equilibrada com certeza incluirá o suficiente para seu corpo funcionar bem. Os flavonoides são amplamente distribuídos no reino vegetal. Basta consumir diariamente quatro ou cinco porções de frutas, um pires de vegetais crus no almoço e um no jantar, e de quatro a seis colheres de sopa de legumes cozidos. O brasileiro consome três vezes menos que isso.

Exemplos de alimentos ricos em quercetina: cebola roxa, maçã, chá verde, romã, brócolis, frutas vermelhas, acelga, pimenta verde, uva, vinho tinto.

Fonte: Revista Saúde

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Refrigerantes a base de cola causam fraqueza e problemas musculares


Pesquisadores gregos mostraram que o consumo excessivo de bebidas a base de cola podem levar à hipocalemia, baixas concentrações de potássio sanguíneo, o que pode levar à paralisia muscular. O estudo foi conduzido pelo Dr. Moses Elisaf e publicado no International Journal of Clinical Practice, IJCP. O pesquisador relata ainda que estas bebidas, em excesso, causam ainda outros problemas como cáries dentárias, desmineralização óssea, maior risco de síndrome metabólica e diabetes.


Nos estudos do pesquisador, os sintomas de problemas musculares foram revertidos após a retirada da bebida. Em um dos casos, uma mulher de 21 anos, que consumia até 3 litros de refrigerantes a base de cola por dia foi admitida no hospital com fadiga, perda de apetite e vômitos persistentes. Exames de sangue mostraram a diminuição do potássio e o eletrocardiograma mostrou um bloqueio no coração. Outros casos com gestantes e fazendeiros também foram relatados. Apesar das quantidades nestes estudos terem sido muito maiores do que as geralmente observadas não se deve fazer do uso destas bebidas um hábito.


O consumo mundial de refrigerantes é de 500 bilhões de litros por ano ou 80 litros por pessoa, sendo os americanos os maiores consumidores (200 litros por ano). De acordo com os pesquisadores existem 3 ingredientes nestes refrigerantes que levam à perda de potássio: glicose, frutose e cafeína. Apesar de a maioria dos pacientes se recuperar após a retirada do refrigerante e do uso de suplementos de potássio, a hipocalemia crônica deixa-os mais suscetíveis à paradas cardíacas fatais.

Fonte: Blog Dicas da Nutricionista