terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Beber café faz bem


Embora existam mitos em relação à bebida e ao coração, ela não parece elevar o risco de doenças cardiovasculares, pois o consumo de três a quatro xícaras diárias, por um grupo de 27 voluntários, não mostrou aumento da pressão arterial.

Hoje não há mais razão para as pessoas temerem o cafezinho, nem mesmo as crianças. Algumas substâncias ajudam na concentração e melhoram a memória, por isso a preparação é bem-vinda para quem está na escola.

Um trabalho recém-concluído na Universidade do Sul da Flórida, nos Estados Unidos, revela que, na massa cinzenta, a cafeína reduz os níveis de uma proteína chamada betaamilóide, que, em concentrações elevadas, seria um dos principais estopins para o Alzheimer.

O café merece lugar de destaque no seleto rol dos alimentos funcionais. E qual seria o motivo? É que, além de oferecer nutrientes, ele contém substâncias capazes de reduzir o risco de doenças.

Ele contém vários compostos fenólicos, e um dos destaques é o já mencionado ácido clorogênico, mas existem ainda o ácido cafeico, o ácido ferúlico e o ácido p-cumárico.Todos eles têm ação antioxidante.

Quanto menor a torra, maior o número de compostos fenólicos e de nutrientes encontrados na bebida. Os grãos menos torrados também resultam em bebidas mais aromáticas. Aliás, a bebida não precisa ser totalmente negra para ser de boa qualidade, muito pelo contrário. Os cafés mais escuros costumam acumular cinzas. E, para piorar, o gosto não fica dos melhores, o que leva o consumidor a lotar a xícara com açúcar ou adoçante.

A maioria dos especialistas sugere que a quantidade ideal é até 600 mililitros, o que corresponde a três ou quatro xícaras por dia. Mas para os fãs do cafezinho não existe dose certa. Jamais deve haver excessos. Para aqueles que têm dor de estômago, insônia ou palpitação, o melhor é ir com parcimônia.

Fonte: Revista Saúde (novembro de 2009)