
Em umas conferências do CONBRAN 2010, mais um dado preocupante foi levantado: as doenças não transmissíveis (DNT) matam mais do que as doenças transmissíveis (DT) no Brasil. Isso se deve há diversas questões epidemiológicas e é preciso, para reverter esse quadro, uma mudança radical de hábitos de vida, especialmente através de uma alimentação saudável e da prática permanente de atividades físicas. Hábitos simples podem ajudar a reduzir sensivelmente esse quadro.
Um fator que contribui para o significativo aumento do número de obesos e  para o risco das DNT é o fenômeno da globalização. Esse fenômeno  interfere diretamente na realidade dos cidadãos, pois, através da  constante e intensa troca de informações, a população adquire novos  hábitos de forma muito rápida, muito em função da disseminação rápida de  hábitos e novas manias. Especificamente nos casos de obesidade  infantil, há um estudo que comprova que a origem da obesidade e de  hábitos alimentares inadequados, bem como sua manutenção, se deve à  influência da família e da televisão na mesma medida. A maior  prevalência dos índices de obesidade se dá nas regiões sul, sudeste e  centro-oeste, especialmente nas áreas urbanas.
Para modificar essa realidade, a Organização Mundial de Saúde (OMS)  determinou como meta a redução de 2% das taxas até o ano de 2015. Esse  compromisso é mundial. E, para que essa redução seja efetivada, estão  previstas campanhas que valorizem o uso de alimentos regionais,  campanhas para a prática de saúde, incentivo ao consumo de frutas,  verduras, e legumes, e a promoção da alimentação saudável nas escolas.
Outro dado interessante apresentado na conferência diz respeito à diferença nos índices de obesidade nas escolas públicas e privadas. Nas escolas públicas o índice de crianças obesas é de 2%. Já nas escolas privadas, esse índice sobe para 7,5%. A isso, somam-se outras situações que precisam ser revistas: a ingestão de sal, muito alta especialmente na infância e na adolescência; o consumo excessivo de sódio por crianças e adolescentes; a carência no consumo de consumo de cálcio por essa mesma população.
Entre os desafios apresentados, citamos a seguir alguns: conciliar o consumo de produtos naturais e de produtos industrializados; diminuição diminuir o consumo de sal e sódio; incentivar a prática de atividades físicas; criar hábitos alimentares que incluem alimentos naturais e diversificados diariamente.
Fonte: Boletim Informativo CRN2
 
 
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