NutriVida
NOTÍCIAS SOBRE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO
segunda-feira, 15 de outubro de 2012
Importância da alimentação saudável para prevenção da obesidade
quarta-feira, 2 de maio de 2012
Dieta com óleo de coco em excesso pode ter efeito contrário
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012
Excesso de açúcar!!!
Um grupo de pesquisadores da Universidade da Califórnia publicou em uma das maiores revistas científicas do mundo, Nature, um comentário sobre os efeitos deletérios do açúcar no organismo e afirma a necessidade de regulamentação do seu consumo.
sexta-feira, 6 de janeiro de 2012
Suplementação de proteínas tem efeito benéfico na hipertensão
sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
Chá verde com inulina melhora composição corporal de sobrepesos
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
Atenção ao sódio nas bebidas industrializadas
Fonte: ASBRAN
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
Resveratrol melhora parâmetros metabólicos na obesidade
Os pesquisadores realizaram um estudo randomizado, duplo-cego, cruzado e controlado por placebo com onze homens obesos. Os participantes foram designados a receber 150 mg/dia de resveratrol, durante 30 dias e, ao término desse período, foi dado um intervalo de mais 30 dias para receber o placebo por mais 30 dias. Os indivíduos foram avaliados no início e no final de cada período de suplementação. Diversos parâmetros foram medidos, incluindo índice de massa corporal, gasto energético de repouso, pressão arterial, além de biomarcadores do metabolismo energético.
A suplementação de resveratrol reduziu significativamente (p = 0,007) a taxa metabólica de repouso, efeito semelhante ao que ocorre quando há restrição calórica. Por outro lado, os pesquisadores verificaram que houve aumento do metabolismo mitocondrial no músculo, o que implica no aumento da queima de calorias, por meio da ativação das proteínas AMPK (adenosina monofosfato quinase), SIRT1 (sirtuina 1) e PGC-1alfa (co-ativador 1 alfa do receptor ativado por proliferador do peroxissoma).
Os marcadores de inflamação sistêmica, incluindo interleucina 6 (IL-6) e fator de necrose tumoral alfa (TNF-alfa), foram menores após suplementação de resveratrol, mas apenas o TNF-alfa foi estatisticamente significativo (p = 0,04). Outro efeito importante foi a redução significativa da pressão arterial sistólica em aproximadamente 5 mmHg (p < 0,05).
Os pesquisadores também avaliaram o perfil de expressão dos genes antes e após a suplementação de resveratrol. Foi utilizada a técnica de microarranjos de DNA em biópsias do músculo, em que 469 genes foram alterados pelo resveratrol, dos quais 219 foram aumentados e 250 foram reduzidos. Dentre esses genes, houve aumento na expressão dos genes relacionados com a fosforilação oxidativa mitocondrial, enquanto que os genes relacionados com inflamação foram reduzidos.
“Nosso trabalho demonstrou, pela primeira vez, os efeitos benéficos do resveratrol em 30 dias de suplementação sobre o perfil metabólico de homens obesos. Embora a maioria dos efeitos tenha sido modesto, eles foram muito consistentes, apontando para adaptações metabólicas benéficas. Além disso, não houve nenhum evento adverso com a suplementação”, argumentam os autores.
“Portanto, o resveratrol foi seguro e bem tolerado na concentração testada. Estudos futuros devem investigar os efeitos em longo prazo da suplementação de resveratrol, a fim de estabelecer se maiores doses podem melhorar ainda mais as alterações metabólicas associadas com a obesidade”, concluem.
Fonte: Nutritotal
terça-feira, 1 de novembro de 2011
Diminui consumo de arroz e feijão e aumenta de sal e açúcar no país
terça-feira, 2 de agosto de 2011
IBGE: pobres têm melhor qualidade nutricional
A parcela mais pobre da população brasileira é a que mantém uma dieta mais saudável, considerando os itens presentes na mesa dessas pessoas diariamente. De acordo com a análise de consumo alimentar da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta quinta-feira (28), além de comer mais arroz e feijão do que as outras classes, as pessoas com renda de até R$ 296 comem o dobro de batata-doce e a metade de batata frita que os brasileiros com renda superior a R$ 1.089.
“Como [as pessoas de menor renda] não têm disponibilidade para comprar tanto, têm uma alimentação mais básica. E a alimentação mais básica tem melhor qualidade nutricional. Mas a diferença entre o consumo dos melhores e piores alimentos é muito pequena. Todo mundo consome os dois tipos de coisa”, avaliou André Martins, pesquisador da POF/ IBGE.
A análise mostrou que as pessoas com menor renda foram as que revelaram um consumo maior de peixe fresco e salgado e carne salgada. Essa parcela de brasileiros também se destaca por consumir menos doces, refrigerantes, pizzas e salgados fritos e assados. Refrigerante diet é um item praticamente inexistente na mesa dos mais pobres.
Se, por um lado, o consumo de refrigerante aumenta à medida que a renda melhora, os mais ricos são os que mais consomem frutas, verduras, leite desnatado e derivados do leite.
O levantamento do IBGE mostra que quanto mais alta a renda, maior é o número de pessoas que fazem pelo menos uma refeição fora de casa por dia. “Os dois consomem coisas erradas [mais pobres e mais ricos]. Entra a disponibilidade de rendimento, e a pessoa começa a comprar biscoito recheado, batata industrializada, já começa a consumir mais fora de casa e come pizza, toma refrigerante. Na classe de rendimento mais alta é absurdo o consumo de refrigerante”, disse o pesquisador.
Essa mesma comparação pode ser feita entre a população urbana e rural. A análise do consumo alimentar mostrou que as médias diárias de consumo per capita de itens como arroz, feijão, batata-doce, mandioca, farinha de mandioca, manga, tangerina, peixes e carnes foi muito maior na zona rural. Na área urbana os entrevistados revelaram um consumo maior de alimentos prontos ou processados, como pão de sal, biscoitos recheados, iogurtes, vitaminas, sanduíches, salgados, pizzas, refrigerantes, sucos e cervejas.
Fonte: CRN2
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
Brasileiro mantém tradição do arroz e feijão, mas prefere alimentos com baixo teor nutritivo
Todos os dias o brasileiro come em média dez colheres de sopa de feijão, nove colheres de sopa de arroz, carne bovina, sucos, refrigerantes, café, sopas e caldos. Os números da inédita Análise de Consumo Alimentar Pessoal no Brasil, da Pesquisa de Orçamentos Alimentares 2008-2009, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelam que o brasileiro combina a dieta tradicional à base de arroz e feijão com alimentos de teor reduzido de nutrientes e de alto nível calórico. O que mais preocupa é o consumo excessivo de açúcares livres (açúcar de adição + açúcar proveniente dos sucos) e gorduras saturadas, além da insuficiência de ingestão de fibras. O alto teor de sódio nos alimentos consumidos também é um alerta.
Aquele biscoito recheado que adoça a tarde de muita gente não está entre os alimentos mais consumidos, mas aparece no cardápio relatado por aqueles que têm as dietas mais inadequadas: as adolescentes com idade entre 14 e 18 anos.
A pesquisa mostra ainda que cerca de 40% das pessoas comem fora de casa e que a escolha na rua é por itens rápidos e menos saudáveis, como salgados fritos e assados, salgadinhos industrializados, chocolates, pizzas e sanduíches.
Para o gerente da pesquisa, Edilson Nascimento Silva, os dados mostram a necessidade de as autoridades pensarem políticas de prevenção sobre os hábitos alimentares do brasileiro:
- Principalmente as crianças e adolescentes precisam ter uma dieta diversificada. Os índices de inadequação indicam um alerta sobre sobrepeso, obesidade e desenvolvimento de doenças crônicas - explica.
Durante os anos de 2008 e 2009, foram entrevistados 34 mil brasileiros em todos os estados.
Fonte: CRN2